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CONDESCO DE VOLTA

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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Bombeiros identificam vítimas de acidente com helicóptero no Rio


Silvestre Neto, de 34 anos, e Felipe B., de 18, morreram no acidente. 
Aeronave foi encontrada totalmente destruída, nesta quarta-feira (21).

Renata Soares e Janaína CarvalhoDo G1 Rio
23 comentários
Helicóptero foi encontrado totalmente destruído por volta das 10h desta quarta (21) (Foto: Reprodução/TV Globo)Helicóptero foi encontrado totalmente destruído por volta das 10h desta quarta (21) (Foto: Reprodução/TV Globo)
Foram identificados como Silvestre T. Neto, de 34 anos, e Felipe B., de 18, os dois mortos noacidente com um helicóptero na Grota Funda, em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, nesta quarta-feira (21). A informação foi confirmada pela assessoria do Corpo de Bombeiros. Silvestre seria instrutor de voo e Felipe, aluno da escola de aviação Rio 22.
O caminhoneiro Marcelo da Silva Gama, 37 anos, viu o momento em que a aeronave estava sem controle. "Ele vinha embicado para baixo e cheguei a comentar com o meu colega que aquele helicoptero estava caindo. Ele bateu numa jaqueira e caiu de vez. Acho que se não tivesse batido nessa árvore, eles teriam sobrevivido. Aqui, quando tem neblina, nao dá para ver nada. Sempre tem acidente de carros e caminhões nessa região", afirmou o caminhoneiro. Até as 11h, não havia informações sobre as circunstâncias do acidente. 
Por volta das 10h, a aeronave, que pertence à empresa Rio 22, foi encontrada totalmente destruída. No mesmo horário, peritos foram para o local do acidente.
Uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) chegou por volta das 12h. Eles farão a liberação dos corpos. A aérea, muito usada para voos de instrução, segue isolada. Amigos chegaram para prestar solidariedade.
Conforme mostrou o RJ TV desta quarta-feira (21), área onde aconteceu o acidente costuma ser usada para voos de instrução, pois é uma área com número menor de aeronaves, contudo, o tempo na parte da manhã apresentava-se nublado, apresentando dificuldades para a visibilidade.
O caseiro Júlio César Jesus Pinto, de 40 anos, contou que tudo aconteceu muito rápido. "Ele veio da Barra no sentido Santa Cruz e só ouvi o estrondo. Cheguei lá e estava tudo destruído. Um corpo estava pendurado na árvore e outro caído no chão do lado de fora do helicóptero. Na hora do acidente tinha muita neblina, não dava para ver nada. Até carro tinha que ter cuidado para passar aqui na estrada. A visibilidade era péssima", disse o Júlio, que trabalha em um sítio próximo ao local do acidente.
Equipe da Aeronáutica chega ao local (Foto: Janaína Carvalho / G1)Equipe da Aeronáutica chega ao local (Foto: Janaína Carvalho / G1)

Polícia prende suspeito de ataques a ônibus e base da PM em Florianópolis


Operação foi nesta quarta (21) e faz parte do combate ao tráfico de drogas. 
Pichações em muros traziam ameaças à polícia, assinadas por uma sigla. 

Naim CamposDo G1 SC


Um suspeito de ser o autor dos ataques a um ônibus e a Base da Polícia Militar no bairro Ingleses, em Florianópolis, foi preso na manhã desta quarta-feira (21), no local conhecido como Favela do Siri, no Norte da Ilha de Santa Catarina. A operação da 8ª Delegacia de Polícia cumpriu dois mandados de prisão, que fazem parte do combate ao tráfico de drogas na região e da investigação dos ataques ocorridos no estado. 
Na manhã desta quarta (21), no local da prisão, os policiais encontraram pichações em muros com ameaças à polícia e assinadas com uma sigla suspeita de ser de uma facção criminosa. Conforme o delegado Leonardo Silva, o grupo é suspeito de ordenar os ataques no bairro e um inquérito policial será instaurado para apurar os atentados e a ligação do suspeito preso nesta manhã.
Além disso, segundo a polícia, um adolescente de 16 anos foi surpreendido enquanto comprava uma pedra de crack. Ele foi detido e encaminhado à delegacia. A operação pela favela também tentava localizar armas e drogas. De acordo com o delegado Leonardo Silva, "as ameaças à polícia não intimidaram a ação dos policiais e o combate ao tráfico de drogas será intensificado no local". 
Da tarde de segunda-feira (12) até o último domingo (18), Santa Catarina registrou pelo menos 58 ataques a ônibus, bases da Polícia Militar e Polícia Civil e veículos particulares em pelo menos 16 cidades. Entre os ataques estão o incêndio ao ônibus e a uma Base da PM no bairro Ingleses.

Mais de cem caminhões estão parados no porto seco de Guaíra


Auditores da Receita decidiram fechar o porto para reivindicar greve.
Cargas vindas de países vizinhos não serão liberadas até sexta-feira (23).

Do G1 PR

O número de caminhões que estão parados no porto seco de Guaíra, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, no Paraná, em virtude da paralisação dos auditores da Receita Federal, chegou a 101 na manhã desta quarta-feira (21). Os servidores aderiram à paralisação nacional da categoria por reajustes salariais e resolveram fechar o porto até sexta-feira (23). Com isso, as cargas vindas de países vizinhos não serão liberadas.
Na segunda-feira (26), os auditores devem retomar a 'Operação-Padrão'. A mobilização deve afetar exportações e importações, complicando ainda mais os resultados da balança comercial brasileira.
A greve dos auditores da Receita Federal completou cinco meses no domingo (18). Os servidores pedem 30,19% de recomposição salarial. Em setembro o governo chegou a oferecer 15,8% de reajuste salarial fracionado em três anos, mas a categoria rejeitou a proposta, alegando que os valores não são suficientes para repor as perdas salariais.Segundo o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (SindiFisco), entre as reivindicações estão a reposição da inflação desde 2008, melhores condições de trabalho na fronteira e a contratação de novos funcionários.
Nossa intenção não é prejudicar a população, mas buscar melhorias para os trabalhadores, por isso estamos continuando com o movimento. Na próxima semana teremos uma reunião nacional dos auditores fiscais e congresso com os profissionais, quando o assunto será novamente discutido", explica o presidente do Sindifisco, Luiz Benedito.
 

'Reconhecemos as dificuldades', diz Alckmin após trocar secretário


Ferreira Pinto deixa Secretaria da Segurança após onda de violência.
Ex-procurador-geral de Justiça Fernando Grella Vieira será o substituto.

Do G1 São Paulo
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse, nesta quarta-feira (21), que reconhece as dificuldades que o estado enfrenta com a onda de violência e que o trabalho será redobrado. Alckmin anunciou nesta manhã a exoneração do secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto.
"Nós reconhecemos as dificuldades que estamos passando e vamos nos empenhar de forma redobrada neste trabalho", disse Alckmin.
O ex-procurador-geral de Justiça Fernando Grella Vieira assumirá o cargo na quinta-feira (22), segundo Alckmin. A mudança no gabinete de Segurança ocorre no momento em que o estado passa por uma onda de violência. Desde o início do ano, 93 policiais foram mortos em São Paulo. Além disso, a região metropolitana vem registrando média de assassinatos por dia maior que verificado no mesmo mês do ano passado.
Segundo o governador, Grella tem "grande experiência", tendo atuado por quase 30 anos como promotor e procurador. "Está preparado para a gente dar mais um avanço e São Paulo continuar sendo um dos estados mais seguros em termos de segurança do Brasil", disse.“O secretário Ferreira Pinto trabalhou conosco quase sete anos, foi um bom secretário de Administração Penitenciária e secretário da Segurança Pública, colocou o cargo à disposição”, disse o governador após evento na Zona Norte de São Paulo.
Alckmin afirmou que o combate à violência é um trabalho que envolve todo o governo. “(É necessário) todo o empenho neste trabalho para garantir a segurança, fortalecer a segurança em São Paulo, proteger a população e combater o crime, seja ele organizado ou não organizado, de todas as formas”, afirmou o governador.
ferreira pinto e grella (Foto: Reprodução/TV Globo e Divulgação/MP)Ferreira Pinto (à esquerda) será substituído
por Grella (Foto: Reprodução/TV Globo e
Divulgação/MP)
Alckmin disse que Ferreira Pinto pediu exoneração. O ex-secretário, entretanto, informou ao jornalista César Tralli, da TV Globo, por telefone, que o cargo foi pedido por Alckmin para realizar mudanças na política de segurança do estado diante da crise.
Polêmica com governo federal
No final de outubro, Ferreira Pinto e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, trocaram farpas. Cardozo deu declarações informando que ofereceu ajuda a São Paulo diante da onda de violência dos últimos meses, com o assassinato de dezenas de civis e policiais militares. Ferreira Pinto negou ter recebido a oferta, acrescentando que a afirmação de Cardozo teve fins políticos, já que o anúncio foi feito um dia antes do segundo turno das eleições municipais.
Em seguida, os governos paulista e federal anunciaram, no dia 6 deste mês, uma ação integrada de combate à violência. A parceria foi firmada em torno de seis pontos: criação da agência de atuação integrada, ações relacionadas ao sistema prisional (que inclui transferência de presos), ações de contenção nos acessos ao estado, combate ao crack, possibilidade de criar um centro pericial e criação de um centro de comando de controle integrado.
Do começo do ano até esta terça-feira (20), 93 policiais militares foram assassinados em todo o estado de São Paulo. Ao longo do ano, o governo do estado também registrou alta no índice de crimes contra a vida (homicídios dolosos e latrocínios), conforme balanços da Secretaria da Segurança Pública (SSP).
A onda de violência começou após seis homens serem mortos por policiais das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) no estacionamento de um bar na Penha, no dia 29 de maio. Uma testemunha afirmou que um suspeito foi preso no local e executado na Rodovia Ayrton Sennna.
Um balanço divulgado em outubro pela SSP apontou alta significativa nos índices dos chamados crimes contra a vida em setembro em comparação com o mês de agosto. Em outubro, um informativo interno da Polícia Militar pede para seus comandados não reagirem a assaltos quando estiverem sozinhos. O boletim "Patrulheiro" publicou que o policial é “um alvo em potencial, mesmo de folga” e, por isso, precisa tomar medidas de segurança.
Novo secretárioO procurador-geral de Justiça Fernando Grella Vieira, de 54 anos, foi secretário da Procuradoria de Justiça Cível do MP e vice-presidente da Associação Paulista do Ministério Público.
Ele já foi secretário-geral da Confederação Nacional do Ministério Público e atuou no Congresso Nacional no acompanhamento de reformas constitucionais (administrativa, previdenciária e judiciária).
O procurador foi presidente do Conselho Nacional dos Procuradores Gerais de Justiça dos Estado e da União nos anos de 2010 e 2011, membro do Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo, e representou o MP brasileiro no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República.

Madrugada violenta
A madrugada desta quarta-feira também foi marcada pela violência. Entre a noite desta terça e esta madrugada, sete pessoas morreram na capital paulista e em Itaquaquecetuba, Guarulhos e Osasco, na Grande São Paulo. Quatro dessas vítimas foram mortas em ataques feitos por criminosos em motos. Um ônibus foi incendiado na Zona Leste - ninguém ficou ferido.
O número de mortes nesta madrugada é superior à média diária de assassinatos no mesmo mês do ano passado, que foi de  6,6 vítimas.

Grande São Paulo tem chacina, ônibus incendiado e dez mortos na madrugada15

Do UOL, em São Paulo


Pelo menos 10 pessoas foram mortas e 13 ficaram feridas a tiros entre o início da noite de terça-feira (20) e a madrugada desta quarta-feira, na região metropolitana de São Paulo. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) vai investigar os casos. Os crimes ocorreram em um intervalo de apenas oito horas, entre as 18h e a 1h.
Nas últimas seis noites, a soma da violência chega a 43 pessoas mortas e 34 feridas na região metropolitana. Na maioria dos casos, segundo o que a polícia apurou com testemunhas - algumas delas sobreviventes -, os atiradores ocupavam motos.

VIOLÊNCIA EM SP NÃO POUPA CRIANÇAS

Além disso, um ônibus da Viação Itaim Paulista Transportes foi incendiado por um grupo de cinco homens, no final da noite, no Jardim Danfer, região de Ermelino Matarazzo, na zona leste. O coletivo, que operava a linha 2363 (Jardim Danfer - Parque Dom Pedro II), estava parado no ponto final, na praça Félix, no Jardim Danfer, quando os criminosos, pelo menores três deles armados, surgiram e invadiram o veículo.
Passageiros, cobrador e motorista foram obrigados a descer. Dois dos bandidos, portando garrafas pet com gasolina, espalharam o combustível no ônibus e atearam fogo. Os bombeiros ainda foram acionados, mas não chegaram a tempo de impedir a destruição por completo do veículo. Segundo a polícia, o grupo não agrediu as vítimas nem levou o dinheiro que estava na catraca. O caso foi registrado no 24º Distrito Policial, da Ponte Rasa.
No final da noite, homens armados passaram em frente ao Bar do Chapel, na altura do nº 105 da Rua Barretos, na Vila Passalacqua, em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, e atiraram contra um grupo de pessoas. Quatro delas foram baleadas. Destas, três morreram, todas no local. Uma quarta, em estado gravíssimo, foi levada para o pronto-socorro do Hospital Santa Marcelina, na mesma cidade.
Por volta das 21h30, homens encapuzados, em duas motos, também atacaram pessoas que estavam reunidas em um bar, na altura do número 138 da rua Domingos de Araújo Almeida, no Jardim Vera. O dono do bar e um funcionário escaparam dos disparos ao se esconderem atrás do balcão. Cinco pessoas, todas do sexo masculino, foram baleadas e encaminhadas para o Hospital Municipal de Urgência (HMU). Uma delas morreu, três permaneciam internadas e uma recebeu alta. O caso foi registrado no 1º Distrito Policial de Guarulhos.
Um suspeito morreu e outro ficou ferido em dois confrontos com a polícia nas cidades de Diadema e Ferraz de Vasconcelos. Por volta da 1h desta madrugada, um assaltante foi baleado por um policial civil no começo da avenida Conceição, região central de Diadema, no Grande ABC. O policial, ao testemunhar um taxista sendo atacado pelo criminoso, interveio. O assaltante, mesmo baleado, conseguiu fugir. Já em Ferraz de Vasconcelos, no início da noite, um homem, armado com uma metralhadora artesanal, trocou tiros com policiais militares do 32º Batalhão e morreu.
No início da noite, no Jardim Vera Cruz, região do Parque São Rafael, Sapopemba, zona leste de São Paulo, o policial militar Ricardo Santos foi vítima de uma tentativa de assalto na avenida Sargento Iracitan Rodrigues. Ao reagir à ação dos dois assaltantes, ambos adolescentes, o policial foi ferido na cabeça e em uma das pernas. Acionada, a Polícia Militar localizou a dupla na rua Bento Ribeiro, no Jardim Santo André, onde os menores foram baleados. Ambos foram levados para o pronto-socorro do Hospital Geral de São Mateus, onde um morreu. O caso foi registrado no 49º Distrito Policial, de São Mateus.
No começo da madrugada, dois adolescentes, de 12 e 15 anos, foram baleados por desconhecidos na esquina da avenida Sport Club Corinthians Paulista com a rua São Paulo da Cruz, no Jardim Santo Antonio, em Osasco, na Grande São Paulo. No local, segundo a polícia, funcionaria um ponto de uso e tráfico de drogas. Ambas as vítimas foram levadas para o pronto-socorro do mesmo bairro, onde morreram. O caso foi registrado no 1º Distrito Policial de Osasco.
Também em Osasco, por volta das 3h, um jovem de 28 anos foi encontrado baleado, ao lado de uma picape Saveiro prata parcialmente incendiada, em uma viela da rua Agostinho César Cupertino, no Jardim Elvira. O rapaz foi resgatado pelos bombeiros e encaminhado ao pronto-socorro do Jardim Helena Maria, mas não resistiu aos ferimentos.
Dois homens foram baleados em frente à casa de um deles na rua Anita Garibaldi, no bairro Santa Maria, em São Caetano do Sul, no ABC, às 22h desta terça-feira (20). Encaminhada ao Hospital Albert Sabin, uma das vítimas, que já tem passagem pela polícia e permanecia internada, disse que conversavam junto ao portão quando foram baleados. A outra vítima, ferida de raspão, foi atendida no mesmo hospital e liberada. Acredita-se em crime de acerto de contas relacionado ao tráfico de drogas. O caso foi registrado no 1º Distrito Policial da cidade.
Uma pessoa morreu e três ficaram feridas a tiros durante a noite capital paulista. Um dos crimes ocorreu às 21h30 no Jardim Pinheiros, zona oeste; o outro meia hora antes, na região de Guaianazes, zona leste, onde um homem foi internado no Hospital Geral de Guaianazes após ser baleado por um desconhecido na avenida Coronel Manuel Machado. A vítima permanecia internada. O caso foi registrado no 49º Distrito Policial, de São Mateus.
No Jardim Pinheiros, três homens foram feridos a tiros por desconhecidos em uma moto na altura do nº 299 da rua Sebastião Martins, uma travessa da pista marginal da rodovia Raposo Tavares. As vítimas foram levadas para o pronto-socorro Bandeirantes, onde uma delas já chegou morta. Duas foram transferidas para o Hospital Universitário e não foi informado. O estado de saúde delas. O crime foi registrado no 14º Distrito Policial, de Pinheiros.

Carlinhos Cachoeira está em casa com a família, em Goiânia


Após quase 9 meses na prisão, contraventor deixou a Papuda nesta quarta.
'Ele está feliz, tranquilo e só quer abraçar os filhos', diz sobrinho do bicheiro.

Gabriela LimaDo G1 GO

Carlinhos Cachoeira chega ao condomínio onde mora, em Goiânia (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Chegada de Cachoeira e familiares a condomínio de luxo em Goiânia (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)











O bicheiro Carlinhos Cachoeira chegou à casa onde mora, em um condomínio de luxo em Goiânia, às 2h35 desta quarta-feira (21). O carro que transportou o contraventor entrou no local acompanhado de mais dois veículos de familiares, entre eles a mulher dele, Andressa Mendonça.
Acusado de comandar um esquema de jogo ilegal em Goiás e no Distrito Federal, Cachoeira ficou preso 265 dias e deixou o presídio da Papuda, em Brasília, à 0h04, beneficiado por um alvará de soltura expedido pela 5ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Depois de sair da prisão, ele se encontrou com familiares no escritório dos advogados, em Brasília. A informação é de um sobrinho dele, Fernando Cunha Neto (PSDB), que é vereador em Anápolis, cidade a 55 quilômetros de Goiânia. Em entrevista ao G1 por telefone, o político disse que o tio está "feliz e tranquilo".
O bicheiro Carlinhos Cachoeira é visto saindo de carro da penitenciária da Papuda, em Brasília (DF), no começo da madrugada desta quarta-feira (21). Acusado de comandar um esquema de jogo ilegal em GO e no DF, Cachoeira ficou preso 265 dias. (Foto: Paulinho Di Rousseff/Futura Press)Cachoeira saindo da penitenciária
(Foto: Paulinho Di Rousseff/Futura Press)
Segundo Cunha, além dele e Andressa Mendonça, viajaram até a capital federal seis dos 12 irmãos de Cachoeira e o filho mais velho do contraventor, um adolescente cuja idade não foi divulgada. "O que ele [Cachoeira] quer agora é reencontrar a família e abraçar os dois filhos mais novos", disse o político.

Condenação
Na terça-feira (20), a 5ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal condenou o bicheiro a cinco anos de prisão em regime semiaberto pelos crimes de formação de quadrilha e tráfico de influência, por tentar fraudar o sistema de bilhetagem do transporte público de Brasília. Os crimes foram apontados pela investigação da Operação Saint Michel.

Segundo o advogado de Cachoeira, Nabor Bulhões, o bicheiro foi solto porque tem o direito de recorrer da decisão em liberdade até o trânsito em julgado da ação (quando não há mais possibilidade de recurso). A informação não foi confirmada pelo TJ.
"Como ele já cumpriu cerca de seis meses (sic) de prisão, que corresponderia a praticamente um sexto da prisão imposta, ele não cumpriria prisão em regime semiaberto, mas em regime aberto", afirmou Bulhões.Antes da soltura de Cachoeira, Bulhões, conversou com a imprensa e negou que ele tenha cometido os crimes de formação de quadrilha e tráfico de influência. Segundo o advogado, que afirmou que vai entrar com recurso contra a condenação, o fato de Cachoeira já ter sido mantido preso preventivamente pode facilitar o cumprimento da pena imposta.

Operações
Cachoeira foi preso no dia 29 de fevereiro, durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que apurou o envolvimento de agentes públicos e empresários em uma quadrilha que explorava o jogo ilegal e tráfico de influência em Goiás.
A mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça, aguarda em carro em frente à Penitenciária da Papuda o marido deixar a prisãoa   (Foto: Felipe Néri/G1)Andressa Mendonça aguardou saída do marido
em carro em frente à Papuda (Foto: Felipe Néri/G1)
A Saint Michel é um desdobramento da Operação Monte Carlo, feita pela Polícia Civil do Distrito Federal. Segundo a investigação, ele tentou forçar uma dispensa de licitação para a contratação de um sistema de bilhetagem de origem sul-corena no DF.
Já preso pela Monte Carlo, o bicheiro teve um novo mandado de prisão expedido pela Operação Saint Michel. Em outubro, ele obteve um habeas corpus relacionado às investigações da PF, mas continuou preso em razão do mandado expedido pela Saint Michel.
Cachoeira é alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso Nacional, que investiga as relações dele com políticos e empresários. O relatório final da CPI deve ser apresentado nesta quarta (21).
Defesa de Cachoeira
O advogado Nabor Bulhões afirmou que com a soltura de Cachoeira, "começa-se a fazer Justiça". Ele afirmou crer que, na segunda instância, a decisão da condenação poderá ser revertida.
"A defesa vem sustentando que o decreto de prisão preventiva não se justificava porque se houvesse condenação, em razão da pouca gravidade do risco, não haveria risco. [...] Obviamente que a defesa espera que isso se reverta no tribunal. Espero reverter, estou absolutamente convicto."

Julgamento do goleiro Bruno é adiado


Magistrada Marixa Fabiane remarcou julgamento para 21 de janeiro.
Novo advogado de goleiro Bruno alegou não conhecer processo.

Rosanne D'AgostinoDo G1, em Contagem (MG)

21.nov.2012 - Bruno conversa com advogados antes do início da sessão do terceiro dia de julgamento (Foto: Maurício Vieira/G1)Goleiro Bruno conversa com advogados antes do início do terceiro dia de júri (Foto: Maurício Vieira/G1)
O julgamento do goleiro Bruno Fernandes foi desmembrado e adiado para 21 de janeiro, segundo decisão da juíza Marixa Fabiane, anunciada nesta quarta-feira (21), no Fórum de Contagem, em Minas Gerais. O goleiro foi retirado do plenário para ser levado novamente para a penitenciária Nelson Hungria.
"Eu preciso de mais tempo para estudar esse processo", disse Silva no plenário. É a segunda tentativa de adiamento de Bruno, que na terça-feira (20) pediu a destituição de seus advogados Rui Pimenta e Francisco Simim. Na terça,  juíza Marixa aceitou o pedido de destituição de Pimenta, após o jogador alegar que não se sentia seguro para continuar com ele, e negou o de Simim.Bruno constituiu um novo advogado e pediu adiamento do júri por meio de sua defesa, nesta quarta. O corpo de defesa alegou logo no início da sessão, por volta de 9h40, que o novo defensor, Lúcio Adolfo, não teve acesso ao processo e precisa estudá-lo.
Segundo o promotor Henry Castro, o atual defensor do goleiro, Simim, apresentou nesta quarta-feira um documento chamado substabelecimento pedindo sua substituição por Adolfo, dando poderes ao novo advogado. O promotor afirmou que o pedido é uma "manobra" da defesa para adiar o julgamento.
A juíza afirmou que "não obstante haver claras evidências de manobra, por outro lado também é verdade que o documento que foi apresentado a mim foi de substabelecimento", justificando sua decisão. "Estou acolhendo o pedido da defesa para conceder ao advogado prazo para o conhecimento do processo", disse ela.
O promotor afirmou que os advogados de Bruno atentam "contra quem quer trabalhar". O Código Penal, lembrado por ele, prevê multa de dez a 100 salários mínimos por abandono de processo que não for por motivo imperioso.
Para o novo advogado, a medida não foi uma manobra. "Eu tomei conhecimento do processo hoje, a juíza autorizou que eu pegasse uma cópia do processo. Vou me dedicar e vou me preparar para uma defesa que vá de encontro com as necessidades" do goleiro, disse ele.
Questionado pelos jornalistas, Adolfo perguntou: "Vocês acham que neste ambiente tenso é possível se fazer um julgamento justo?", referindo-se ao júri instalado desde segunda-feira. O julgamento continua para dois outros réus no processo: Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do goleiro.
Destituição
O goleiro argumentou, na terça-feira (20), que pediu a destituição de Simim por ele representar sua ex-mulher, Dayanne Rodrigues, ré na ação. A magistrada entendeu que o goleiro pretendia adiar seu julgamento e negou a solicitação, mas Bruno negou esse objetivo e alegou que não queria prejudicar a defesa de Dayanne.
O promotor do caso pediu para que Dayanne, que responde à ação em liberdade, tivesse mais tempo para ser defendida por outro advogado. Bruno, réu preso, tem preferência de julgamento. A juíza seguiu este entendimento e determinou que Dayanne seja julgada em outra data, possivelmente junto com Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que conseguiu o desmembramento do júri.