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CONDESCO DE VOLTA

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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Serra e Dilma divergem sobre reforma política em debate

Os dois principais candidatos à Presidência da República abriram o debate nesta quarta-feira, promovido pelo jornal Folha de S.Paulo e pelo portal de Internet UOL, com discordâncias sobre a forma de realização da reforma política. Dilma Rousseff (PT) disse que uma assembleia constituinte exclusiva seria uma forma de ter um conjunto de pessoas escolhidas "para legislar sobre uma questão tão relevante quanto essa", com a possibilidade da criação de leis específicas, como foi feito com a que determina o respeito à fidelidade partidária.
"Seria importante um processo democrático de discussão", disse a candidata petista. Já seu principal adversário, José Serra (PSDB), afirmou que uma constituinte exclusiva "acaba não levando a nada" e defendeu a adoção do voto distrital para cidades com pelo menos 200 mil habitantes.
A candidata do PV, Marina Silva, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que apoia Dilma, e seu antecessor Fernando Henrique Cardoso (PSDB) tentaram e não conseguiram fazer a reforma política.
Para Marina, não foi possível por conta das alianças políticas. "São aqueles que se beneficiam do processo viciado que leva a uma série de benefícios contra um interesse público. Defendo a constituinte exclusiva para resolver esse impasse", afirmou.
Dilma questionou Serra sobre ação de constitucionalidade do Democratas contra o ProUni. A candidata petista disse que Serra citou o Protec como exemplo para ensino técnico, na carona do ProUni.
"O meu governo criou o ProUni, para dar acesso aos mais pobres às universidades. Partido do seu vice quis acabar na Justiça com o projeto. O que teria acontecido se o ProUni tivesse acabado?", questionou. "Existe uma ação direta de constitucionalidade e isso me preocupa", disse Dilma. Segundo a candidata, são 704 mil alunos incluídos no programa.
Serra afirmou que o DEM não entrou em processo no Supremo Tribunal Federal (STF), como argumentou Dilma, para acabar com o ProUni e acrescentou que isso não tem nada a ver com sua posição.
Na resposta, Serra disse que o PT é que apostou no quanto pior melhor, votando contra o Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal. "O PT ganha disparado no quanto pior melhor", disse. "Você é ingrata com o Itamar (Franco) e com o Fernando Henrique", disse Serra, referindo-se aos ex-presidentes.
"Favela artificial"
Sobre problemas de moradia, Dilma disse que o programa "Minha Casa, Minha Vida" do governo Lula já contratou 590 mil casas e deve chegar a 1 milhão até fim do ano, o próximo programa ela prevê 2 milhões de casas. Serra atacou e disse que "o programa que a Dilma dirigiu fez praticamente nada até agora" .
No mesmo assunto, Marina questionou o tucano sobre a "favela artificial" que fez parte de seu programa de TV na véspera. Ele ignorou e não respondeu. O formato do debate permite que os três candidatos façam perguntas entre si. O candidato que pergunta tem direito a réplica e o que responde, à tréplica.
Segundo as últimas pesquisas de opinião, a candidata do PT lidera a corrida presidencial. Pesquisa Vox Populi, divulgada na terça, mostrou que a petista abriu vantagem de 16 pontos sobre Serra. Dilma apareceu com 45 por cento das intenções de voto, Serra com 29 por cento e Marina Silva (PV) com 8 por cento. Pesquisa do Ibope divulgada na segunda-feira, trouxe Dilma 11 pontos à frente do candidato tucano.