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CONDESCO DE VOLTA

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terça-feira, 20 de abril de 2010

A Polícia Federal (PF) do Maranhão prendeu sete pessoas suspeitas de falsificar certidões de nascimento para antecipar a aposentadoria. O selo do cartório, o número de matrícula, a assinatura da escrivã. Tudo falso. Seu Salustriano, lavrador analfabeto, tem 49 anos. Incentivado por uma quadrilha, queria se aposentar mais cedo do que permite a lei. Acabou preso com outras seis pessoas. Ele conta como combinou o esquema com os chefes, caso que a polícia chama de máfia dos documentos do Maranhão. “Ela disse: ‘não, esquece esse documento teu e tira uma certidão com a idade que tu te aposenta’. Ela fazia para me aposentar e eu dividia o dinheiro com ela. Três salários para ela”. A PF acredita que o golpe não atingia somente a previdência. Os agentes investigam a participação de advogados, donos de cartórios e políticos interessados em falsificar títulos de eleitores. “A gente tem uma máfia que controla estes documentos, os cartórios envolvidos utilizando até estes documentos como se fossem benefício previdenciário, em troca destes votos e mantendo estes eleitores”, afirma o superintendente da PF do Maranhão, Fernando Segóvia.

A Polícia Federal (PF) do Maranhão prendeu sete pessoas suspeitas de falsificar certidões de nascimento para antecipar a aposentadoria.
O selo do cartório, o número de matrícula, a assinatura da escrivã. Tudo falso. Seu Salustriano, lavrador analfabeto, tem 49 anos. Incentivado por uma quadrilha, queria se aposentar mais cedo do que permite a lei. Acabou preso com outras seis pessoas.
Ele conta como combinou o esquema com os chefes, caso que a polícia chama de máfia dos documentos do Maranhão. “Ela disse: ‘não, esquece esse documento teu e tira uma certidão com a idade que tu te aposenta’. Ela fazia para me aposentar e eu dividia o dinheiro com ela. Três salários para ela”.
A PF acredita que o golpe não atingia somente a previdência. Os agentes investigam a participação de advogados, donos de cartórios e políticos interessados em falsificar títulos de eleitores.
“A gente tem uma máfia que controla estes documentos, os cartórios envolvidos utilizando até estes documentos como se fossem benefício previdenciário, em troca destes votos e mantendo estes eleitores”, afirma o superintendente da PF do Maranhão, Fernando Segóvia.