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quarta-feira, 2 de junho de 2010
ATIVIDADES VARIADAS COMEMORAM DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE
O Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, vai ser lembrado na Bahia com várias atividades. As ações acontecem em todo o estado, de quarta-feira (2) até o dia 11 deste mês, numa iniciativa da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), juntamente com o Instituto do Meio Ambiente (IMA), Instituto de Gestão das Águas e Clima (Ingá) e a Companhia de Engenharia Ambiental da Bahia (Cerb), além de outros parceiros.
A programação prevê a criação de Unidades de Conservação, congresso, palestras, exposição fotográfica, lançamento de livros, oficinas, minicursos e apresentações artísticas. Durante a semana, a Bahia dará um grande passo em relação às políticas ambientais, quando o estado ganhará 60 mil hectares de áreas de Unidades de Conservações (UCs), com cerimônia de assinatura no dia 10 de junho.
Em Salvador uma das principais atrações é a Feira Ambiental, que acontecerá durante todo o dia 5 de Junho, no Jardim dos Namorados, na Pituba. Em parceria com o Instituto Röerich, a feira contará com oficinas de educação ambiental, de hortas orgânicas, oficina de cadernos artisticamente ecológicos, apresentações artísticas, entre outras atividades.
No Shopping Iguatemi uma exposição do fotógrafo Rui Rezende mostrará imagens dos diversos biomas existentes no Brasil. O artista, natural de Amargosa, centro sul do estado, mora há sete anos na cidade de Iramaia, na Chapada Diamantina, onde se dedica a fotografar a natureza silvestre da Bahia. As comemorações têm início na manhã da próxima quarta-feira, com a palestra sobre Biosfera e Ecossistema, no Parque de Pituaçu. Até o dia 5 serão realizadas, no mesmo local, palestras, atividades educativas, caminhada ecológica, plantio de árvores, jogos ecológicos e apresentação de coral.
Outro projeto é o lançamento da edição 2010 das Quintas Ambientais. Promovido pelo Instituto do Meio Ambiente, o evento debaterá o tema Avanços e Perspectivas da Gestão Ambiental Compartilhada da Bahia – GAC. Na ocasião será lançado o Mapa do GAC. A ferramenta eletrônica, disponibilizada no site da Sema e no Portal de informações ambientais – Ceia, reunirá dados sobre o programa, a exemplo dos municípios que estão com a estrutura municipal de meio ambiente organizada.
O mapa é uma maneira de divulgar e facilitar as informações aos municípios que aderiram ao programa. O evento acontecerá no dia 10 deste mês, no Auditório da Diretoria de Estudos Avançados do Meio Ambiente (Deama).
Entre os dias 7 e 11, também na agenda da Semana do Meio Ambiente, será realizado o XXXIV Congresso da Sociedade de Zoológicos do Brasil, no Hotel Pestana. Pesquisadores, técnicos e especialistas dos zoológicos brasileiros irão discutir o tema Zoológico, Ferramenta para Conservação.
A programação prevê a criação de Unidades de Conservação, congresso, palestras, exposição fotográfica, lançamento de livros, oficinas, minicursos e apresentações artísticas. Durante a semana, a Bahia dará um grande passo em relação às políticas ambientais, quando o estado ganhará 60 mil hectares de áreas de Unidades de Conservações (UCs), com cerimônia de assinatura no dia 10 de junho.
Em Salvador uma das principais atrações é a Feira Ambiental, que acontecerá durante todo o dia 5 de Junho, no Jardim dos Namorados, na Pituba. Em parceria com o Instituto Röerich, a feira contará com oficinas de educação ambiental, de hortas orgânicas, oficina de cadernos artisticamente ecológicos, apresentações artísticas, entre outras atividades.
No Shopping Iguatemi uma exposição do fotógrafo Rui Rezende mostrará imagens dos diversos biomas existentes no Brasil. O artista, natural de Amargosa, centro sul do estado, mora há sete anos na cidade de Iramaia, na Chapada Diamantina, onde se dedica a fotografar a natureza silvestre da Bahia. As comemorações têm início na manhã da próxima quarta-feira, com a palestra sobre Biosfera e Ecossistema, no Parque de Pituaçu. Até o dia 5 serão realizadas, no mesmo local, palestras, atividades educativas, caminhada ecológica, plantio de árvores, jogos ecológicos e apresentação de coral.
Outro projeto é o lançamento da edição 2010 das Quintas Ambientais. Promovido pelo Instituto do Meio Ambiente, o evento debaterá o tema Avanços e Perspectivas da Gestão Ambiental Compartilhada da Bahia – GAC. Na ocasião será lançado o Mapa do GAC. A ferramenta eletrônica, disponibilizada no site da Sema e no Portal de informações ambientais – Ceia, reunirá dados sobre o programa, a exemplo dos municípios que estão com a estrutura municipal de meio ambiente organizada.
O mapa é uma maneira de divulgar e facilitar as informações aos municípios que aderiram ao programa. O evento acontecerá no dia 10 deste mês, no Auditório da Diretoria de Estudos Avançados do Meio Ambiente (Deama).
Entre os dias 7 e 11, também na agenda da Semana do Meio Ambiente, será realizado o XXXIV Congresso da Sociedade de Zoológicos do Brasil, no Hotel Pestana. Pesquisadores, técnicos e especialistas dos zoológicos brasileiros irão discutir o tema Zoológico, Ferramenta para Conservação.
Experiência reconhecida pela Fiocruz
Para os alunos e professores do Colégio Estadual Luiz Rogério de Souza, em Plataforma, a Semana do Meio Ambiente é festejada todos os dias há três anos. Da sugestão de Luciene, na época aluna do 3º ano do ensino médio, que viu a possibilidade de utilizar um terreno abandonado do colégio como horta, surgiu a ideia. Aliada ao curso de capacitação de professores e da Parábola do Semeador, texto bíblico, foi criado o projeto Plantando a Paz.
Reconhecido com Menção Honrosa pela Fundação Fiocruz, com chancela do Instituto Anísio Teixeira, a iniciativa foi integrada ao Programa de Educação Ambiental do Sistema Educacional (ProEase), da Secretaria de Educação, além de receber apoio da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA).
“A horta estimula a interdisciplinaridade, além de envolver a comunidade do entorno. A primeira matéria utilizada foi a matemática. Depois incluímos ciência, biologia e inglês. Eles cuidam da horta como se fosse deles e não deixam destruir”, explica o diretor Wellington Pires.
O diretor pretende, durante a semana, montar uma feira, em parceria com a Coordenação do Meio Ambiente, reunindo tudo que é produzido na horta, além de montar uma exposição com materiais recicláveis, palestras, e divulgar os resultados dessa ação em outras escolas e na comunidade.
“Eu me envolvi com o projeto desde que eles começaram a estudar aqui. Achei a mudança de comportamento pra melhor. Ficaram mais responsáveis. A alimentação deles melhorou. Não rejeitam mais temperos na carne ou no feijão. Vinha de vez em quando aqui para dar uma olhada e conferir se estavam rendendo no colégio. Quando vi a horta, pensei: porque eu não posso ajudar também”, relata a monitora Creuza Bacelar, que tem sobrinhos no Luiz Rogério de Souza.
O estudante da 7º série, Luiz Jonatan Fernandes, 13 anos, é o exemplo quando o assunto é meio ambiente. Desde cedo se envolveu no projeto e influenciou todo mundo em casa e na sala de aula. “Os professores nos motivaram para trabalhar com a terra. Aqui existe uma interatividade. É a teoria aliada à prática. A horta ocupa o nosso tempo e não dá chance para pensarmos besteira”, disse.
A experiência foi iniciada com uma proposta de gestão. “Os alunos adoraram, tivemos um resultado positivo. Distribuímos sementes, eles levavam para casa e depois traziam a muda. O projeto envolve alunos da 6ª série do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio. Sessenta por cento do alunado participam. O desafio é como aliar a disciplina na horta”, lembra a professora de Matemática, Maria Nice de Matos, que também destaca a participação de todos os professores.
Reconhecido com Menção Honrosa pela Fundação Fiocruz, com chancela do Instituto Anísio Teixeira, a iniciativa foi integrada ao Programa de Educação Ambiental do Sistema Educacional (ProEase), da Secretaria de Educação, além de receber apoio da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA).
“A horta estimula a interdisciplinaridade, além de envolver a comunidade do entorno. A primeira matéria utilizada foi a matemática. Depois incluímos ciência, biologia e inglês. Eles cuidam da horta como se fosse deles e não deixam destruir”, explica o diretor Wellington Pires.
O diretor pretende, durante a semana, montar uma feira, em parceria com a Coordenação do Meio Ambiente, reunindo tudo que é produzido na horta, além de montar uma exposição com materiais recicláveis, palestras, e divulgar os resultados dessa ação em outras escolas e na comunidade.
“Eu me envolvi com o projeto desde que eles começaram a estudar aqui. Achei a mudança de comportamento pra melhor. Ficaram mais responsáveis. A alimentação deles melhorou. Não rejeitam mais temperos na carne ou no feijão. Vinha de vez em quando aqui para dar uma olhada e conferir se estavam rendendo no colégio. Quando vi a horta, pensei: porque eu não posso ajudar também”, relata a monitora Creuza Bacelar, que tem sobrinhos no Luiz Rogério de Souza.
O estudante da 7º série, Luiz Jonatan Fernandes, 13 anos, é o exemplo quando o assunto é meio ambiente. Desde cedo se envolveu no projeto e influenciou todo mundo em casa e na sala de aula. “Os professores nos motivaram para trabalhar com a terra. Aqui existe uma interatividade. É a teoria aliada à prática. A horta ocupa o nosso tempo e não dá chance para pensarmos besteira”, disse.
A experiência foi iniciada com uma proposta de gestão. “Os alunos adoraram, tivemos um resultado positivo. Distribuímos sementes, eles levavam para casa e depois traziam a muda. O projeto envolve alunos da 6ª série do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio. Sessenta por cento do alunado participam. O desafio é como aliar a disciplina na horta”, lembra a professora de Matemática, Maria Nice de Matos, que também destaca a participação de todos os professores.
GESTORES MUNICIPAIS DA BAHIA DEBATEM POLÍTICA CULTURAL
Mais de 400 pessoas – representando 220 localidades – se reuniram durante três dias, para debater a política cultural da Bahia, no IV Encontro de Dirigentes Municipais de Cultura do Estado, que aconteceu até esta terça-feira (1º), no Centro de Convenções da Bahia. Gestores e dirigentes municipais da área, de Pontos de Cultura, de universidades públicas, além de representantes e articuladores territoriais, debateram futuras ações para o desenvolvimento do setor nos municípios baianos.
De acordo com dados da Superintendência de Cultura da Secretaria de Cultura (Secult), entre 2007 e este ano, 340 prefeituras assinaram o Protocolo de Intenções com o Governo do Estado para criação e consolidação de Sistemas Municipais de Cultura. Atualmente em todo o estado 48 municípios já estão com seus Conselhos de Cultura funcionando.
O evento foi aberto, no último domingo, no Teatro Castro Alves (TCA). Estiveram presentes o secretário de Cultura, Márcio Meirelles, a coordenadora geral do Fórum de Dirigentes Municipais de Cultura, Normelita Oliveira, a presidente do Conselho Estadual de Cultura, Lia Robatto, a secretária de articulação Institucional do Ministério da Cultura (Minc), Silvana Meirelles, entre outras autoridades.
De acordo com dados da Superintendência de Cultura da Secretaria de Cultura (Secult), entre 2007 e este ano, 340 prefeituras assinaram o Protocolo de Intenções com o Governo do Estado para criação e consolidação de Sistemas Municipais de Cultura. Atualmente em todo o estado 48 municípios já estão com seus Conselhos de Cultura funcionando.
O evento foi aberto, no último domingo, no Teatro Castro Alves (TCA). Estiveram presentes o secretário de Cultura, Márcio Meirelles, a coordenadora geral do Fórum de Dirigentes Municipais de Cultura, Normelita Oliveira, a presidente do Conselho Estadual de Cultura, Lia Robatto, a secretária de articulação Institucional do Ministério da Cultura (Minc), Silvana Meirelles, entre outras autoridades.
“É uma felicidade enorme estar aqui porque estamos consolidando a rede estadual de cultura. Agradecemos aos prefeitos que desenvolvem ações para a cultura em seus municípios”, disse o secretário.
Diversos temas foram debatidos no encontro, a exemplo de Economia da Cultura e os Mecanismos de Fomento; Políticas Públicas e Diversidade Cultural; Redes Sociais e Pontos de Cultura; Sistema Nacional de Cultura e Lei Orgânica de Cultura da Bahia. Uma das principais discussões foi a criação de secretarias de Cultura nos municípios, de um Fórum e de um Conselho Municipal, instâncias que garantem o Sistema Municipal de Cultura. Um exemplo bem sucedido na prática de ações culturais, que deve destaque no evento, é o município de Barreiras, a 853 quilômetros de Salvador.
Diversos temas foram debatidos no encontro, a exemplo de Economia da Cultura e os Mecanismos de Fomento; Políticas Públicas e Diversidade Cultural; Redes Sociais e Pontos de Cultura; Sistema Nacional de Cultura e Lei Orgânica de Cultura da Bahia. Uma das principais discussões foi a criação de secretarias de Cultura nos municípios, de um Fórum e de um Conselho Municipal, instâncias que garantem o Sistema Municipal de Cultura. Um exemplo bem sucedido na prática de ações culturais, que deve destaque no evento, é o município de Barreiras, a 853 quilômetros de Salvador.
Diálogo das redes territoriais
“Nosso primeiro desafio foi dialogar com o estado e o ministério. Chegamos junto com os representantes, absorvemos novos conceitos de cultura, participamos do programa de formação de gestores e, a partir daí, tivemos visão mais ampla do que realmente é a cultura. Somos uma coordenadoria, estamos caminhando para a criação de uma secretaria especifica. Estamos preparando o terreno para implantar o Sistema Municipal de Cultura, formando parceria com a sociedade civil organizada e nos preparando também para criar o Conselho Municipal de Cultura”, disse o coordenador de Cultura de Barreiras, Bosco Fernandes.
Segundo a superintendente de Cultura, Ângela Andrade, a Secult vem estimulando o diálogo das redes territoriais de gestores, Pontos de Cultura, articuladores e representantes territoriais. “O propósito deste encontro é promover o fortalecimento do diálogo entre as redes, a reflexão sobre os próximos passos a serem dado, rumo à consolidação dos Sistemas de Cultura e dos Planos Territoriais de Cultura, e o debate sobre a institucionalização do Fórum de Dirigentes Municipais”, explicou.
De acordo com a legislação brasileira, cabe ao poder local representado institucionalmente pelo município, assumir o desenvolvimento de ações e atividades culturais a serviço da comunidade, podendo articular-se com o Estado e a União em busca de parcerias e projetos. Os principais desafios estratégicos assumidos pela Secretaria de Cultura do Estado são o fortalecimento, a ampliação, o ordenamento e a institucionalização do Sistema Estadual de Cultura, para o funcionamento, em bases estruturantes e permanentes de políticas públicas e instrumentos de gestão.
Segundo a superintendente de Cultura, Ângela Andrade, a Secult vem estimulando o diálogo das redes territoriais de gestores, Pontos de Cultura, articuladores e representantes territoriais. “O propósito deste encontro é promover o fortalecimento do diálogo entre as redes, a reflexão sobre os próximos passos a serem dado, rumo à consolidação dos Sistemas de Cultura e dos Planos Territoriais de Cultura, e o debate sobre a institucionalização do Fórum de Dirigentes Municipais”, explicou.
De acordo com a legislação brasileira, cabe ao poder local representado institucionalmente pelo município, assumir o desenvolvimento de ações e atividades culturais a serviço da comunidade, podendo articular-se com o Estado e a União em busca de parcerias e projetos. Os principais desafios estratégicos assumidos pela Secretaria de Cultura do Estado são o fortalecimento, a ampliação, o ordenamento e a institucionalização do Sistema Estadual de Cultura, para o funcionamento, em bases estruturantes e permanentes de políticas públicas e instrumentos de gestão.
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