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CONDESCO DE VOLTA

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sexta-feira, 2 de abril de 2010

Duque de Caxias (1803-1880)


Nasceu Luis Alves de Lima e Silva em 25 de agosto de 1803, na fazenda de São Paulo, Vila de Porto da Estrela, Rio de Janeiro, sendo o Brasil Vice Reino de Portugal.As tradições militares da família fizeram com que aos cinco anos fosse titulado cadete. Aos dezoito, tornouse oficial, dando início a uma ascendente trajetória como líder das armas brasileiras e símbolo da unidade nacional.


Oficial do Batalhão do Imperador D. Pedro I, criado em 1822, o jovem militar tem o seu batismo de fogo em 1823 quando, na Bahia, pacifica um movimento contra a independência comandado pelo General Madeira de Melo. Dois anos mais tarde, começa a Guerra da Cisplatina (1825-1828) e o já capitão Luis Alves ruma para os pampas, destacando-se pela bravura e vocação para o comando.
 
O desempenho lhe rende inúmeras condecorações e o título de major. A designação Caxias chega em 1840, depois de ter pacificado a cidade de mesmo nome, nos combates contra a revolta da Balaiada, no Maranhão. Um ano depois, é promovido a brigadeiro e em seguida eleito deputado da Assembléia Legislativa pela província do Maranhão. Em 1842 torna-se Comandante das Armas da Corte e continua atuando como pacificador em diversas regiões conflagradas do país.


Os grandes êxitos fazem com que, já Marechal, seja nomeado pelo Governo Imperial, Comandante-Chefe do Exército em operações e presidente da Província do Rio Grande do Sul, cenário da Revolta da Farroupilha, em curso desde 1835. Em campo, o Marechal Caxias conquista o reconhecimento dos farroupilhos e em março de 1845, dá-se o fim do conflito. As missões militares comandadas por Caxias cruzam fronteiras, e são decisivas no processo de construção da paz e estabelecimento de um estado de direito no Uruguai (1851) e Argentina (1852). Em fins de 1864 o obstinado militar enfrenta o maior conflito do Império, a Guerra do Paraguai. Comanda a Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai), dois anos depois, partindo para uma dura ofensiva contra as tropas de Solano Lopez.

O triunfo histórico acontece em 1869 com a tomada da cidade de Assunção. Ainda participa de momentos marcantes do país como o afastamento de D. Pedro II e a regência de Princesa Isabel. Morre em 1880, no Rio de Janeiro. Símbolo de glória e exemplo de homem de Estado, o Exército fez de Caxias seu patrono. Na histórica travessia da Ponte de Itororó, na guerra do Paraguai, o chamado de Caxias resume seu ideal patriótico e a crença na afirmação nacional. Sigam-me os que forem brasileiros. Foi seguido. Duque de Caxias viveu em aparente contradição, ao fazer da guerra caminho para a paz.