CNI acredita que relações comerciais com o Japão serão normalizadas

Apesar do momento difícil que vive o Japão, atingido por um violento terremoto seguido por um tsunami na semana passada, as relações comerciais com o Brasil não serão afetadas, assegurou o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade. Ele disse que a preocupação, neste momento, é com reconstrução do país, mas que, passada essa fase, brasileiros e japoneses continuarão sendo grandes parceiros comerciais.

 

Para Andrade, é natural que, por causa da catástrofe e tendo pela frente a difícil tarefa de reconstrução do país, haja uma retração nas trocas comerciais entre japoneses e brasileiros. No entanto, ele é otimista quanto à recuperação das relações no futuro. “Neste momento, o Japão está pensando em como se reorganizar, se recuperar, e é natural que haja uma certa paralisia dos negócios em um primeiro momento. Eles precisam, agora, pensar na estratégia de recuperação mas, em seguida, as coisas voltarão ao normal e estamos prontos para ajudar como for necessário. O Japão é um grande parceiro e sempre será um grande mercado para as empresas brasileiras”, afirmou Andrade após encontro com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

Governo admite levar metrô a Cajazeiras

Conforme a Tribuna havia antecipado no mês passado, o governo do Estado deve assumir a administração do Metrô de Salvador. O Executivo estadual intensificou as conversas com o município, no sentido de operacionalizar a conclusão e ampliação da obra, uma das prioridades na estruturação da cidade para a Copa do Mundo de 2014. Presentes no encontro, técnicos da Companhia de Trens Urbanos (CBTU) e da prefeitura divulgaram que o primeiro trecho do equipamento está quase 100% concluído. Com previsão inicial para ter mais de 12 quilômetros e oito estações de integração rodoviária, a alternativa de aderir aos moldes de uma Parceria Público-Privada (PPP) ainda não é descartada, e faz com que técnicos incluam na pasta a tendência de projetar o metrô em direção a Cajazeiras.
O secretário estadual da Fazenda, Carlos Martins, afirmou que a condição básica para resolver os problemas de mobilidade urbana na cidade é a integração “física, operacional e financeira”. E que seu posicionamento, em relação à criação de uma empresa estadual de metrô, está atrelado às experiências de sucesso de outras regiões. “Atualmente, o nosso estado não participa da gestão do metrô nem da mobilidade urbana. Defendo que a empresa não absorva recursos do Tesouro e tenha sustentabilidade e capacidade financeira para operacionalizar o sistema”, explica Martins. 
Segundo o secretário, ainda não há uma conclusão definitiva sobre o assunto, porém o governo confirma o interesse de estar à frente da obra. Ontem, o secretário participou da reunião coordenada pelo vice-prefeito Edvaldo Brito (PTB), onde foram apresentadas propostas de sistemas para fazer a integração do metrô com as linhas convencionais de ônibus. A meta é de que até 2013, antes da Copa das Confederações, sejam criados 140 km de corredores de transporte de massa para interligar diversos pontos da cidade, principalmente o aeroporto e a rodoviária. O metrô de Salvador terá um custo operacional mensal estimado em cerca de R$400 mil, com 231 funcionários, no mínimo.
O titular da Fazenda, em conversa com a Tribuna, enfatizou que a discussão foi centralizada na “necessidade de que o metrô precisa funcionar de forma integrada com outros sistemas. Além do mais, é preciso possibilitar a tarifa única”. Segundo ele, o governo ainda não tem detalhes sobre investimentos, mas é certo que até o final do ano haja uma posição definida. Presente no encontro, o presidente da Conder, Vitor Villas Boas, deu sinais de que há fluidez na parceria entre o Executivo estadual e municipal ao exaltar que ambos têm trabalhado pela conclusão da obra. O secretário municipal de Transporte e Infraestrutura, Marcelo Abreu, também esteve presente. (LM)1

Dilma se encontra com cantora Shakira em Brasília

A presidente Dilma Rousseff terá uma audiência com a cantora colombiana Shakira no Palácio do Planalto, na tarde desta quinta-feira (17). A presidente mudou a agenda para poder se encontrar com a cantora. O encontro está na agenda oficial de Dilma, mas o tema da conversa não foi divulgado pela assessoria da Presidência.

Shakira está no Brasil para realizar uma série de shows. A colombiana é embaixadora da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). Shakira fundou associações que prestam apoio a crianças carentes na América Latina.

O primeiro show no país aconteceu na noite de terça-feira (15), no Pop Music Festival, em Porto Alegre, e marcou sua volta ao Brasil depois de 14 anos. Depois da capital gaúcha, será a vez da cantora se apresentar em Brasília nesta quinta-feira (17). A última apresentação acontece em São Paulo no sábado (19), no Estádio do Morumbi.