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segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Fora do 2º turno, Marina já sinaliza apoio a Aécio Neves
Fora do segundo turno, Marina Silva sinalizou, na noite de ontem, que
pode apoiar um dos candidatos à Presidência, diferentemente da posição
que tomou em 2010, quando se declarou neutra. Em um espaço de eventos em
São Paulo, ela afirmou que o programa de governo que lançou é a base de
qualquer diálogo e indicou na direção de Aécio Neves (PSDB), da
oposição, ao afirmar que “o Brasil sinalizou claramente que não concorda
com o que aí está” e que reivindica uma “mudança qualificada”.
“É com esse senso de responsabilidade que participarei como
liderança. (…) Nós vamos fazer a discussão, mas obviamente que
estatisticamente a população mostra isso (sentimento de mudança), não dá
para tergiversar com o sentimento do eleitor”, afirmou, respondendo ao
questionamento se descartava o apoio a Dilma.
Antes do ato, Marina se reuniu com familiares e assessores num hotel
de São Paulo para acompanhar a apuração. Aliados começaram a prospectar
sua posição no segundo turno já na tarde do domingo. Alguns afirmam que a
ex-senadora deve seguir a posição de 2010, quando não apoiou nenhum dos
dois finalistas.
No entanto, há no partido quem defenda que ela declare voto. Nesse caso, as maiores apostas são para a aliança com Aécio Neves. Apesar de terem detectado a curva de crescimento do tucano, o resultado final deixou muitos marineiros perplexos com o desempenho da candidata, que lembra o do presidenciável Ciro Gomes (PPS) em 2002 – ele chegou a liderar as pesquisas, mas desidratou no final. Em números e percentual, a pessebista teve um resultado muito próximo ao de 2010, quando foi candidata pelo PV.
No entanto, há no partido quem defenda que ela declare voto. Nesse caso, as maiores apostas são para a aliança com Aécio Neves. Apesar de terem detectado a curva de crescimento do tucano, o resultado final deixou muitos marineiros perplexos com o desempenho da candidata, que lembra o do presidenciável Ciro Gomes (PPS) em 2002 – ele chegou a liderar as pesquisas, mas desidratou no final. Em números e percentual, a pessebista teve um resultado muito próximo ao de 2010, quando foi candidata pelo PV.
Ponte Lula
Surpresos com o tamanho do crescimento de Aécio Neves na reta final do 1º turno, o comando da campanha de Dilma Rousseff vai tentar agora construir “pontes” com o PSB e Marina Silva. Os petistas vão atuar em duas frentes: enquanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi escalado para procurar a família do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos – morto em um desastre aéreo no dia 13 de agosto -, a cúpula da campanha vai investir na articulação com o seu maior aliado na legenda – o presidente do PSB, Roberto Amaral.
Surpresos com o tamanho do crescimento de Aécio Neves na reta final do 1º turno, o comando da campanha de Dilma Rousseff vai tentar agora construir “pontes” com o PSB e Marina Silva. Os petistas vão atuar em duas frentes: enquanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi escalado para procurar a família do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos – morto em um desastre aéreo no dia 13 de agosto -, a cúpula da campanha vai investir na articulação com o seu maior aliado na legenda – o presidente do PSB, Roberto Amaral.
Tucanos
Já, para o PSDB, discurso da mudança vai atrair a ex-ministra do Meio Ambiente de Lula. Aliados de Aécio Neves começam a esboçar uma lista de integrantes do PSB e do grupo político de Marina a ser procurados para construir as pontes de uma declaração de apoio da candidata derrotada.
Já, para o PSDB, discurso da mudança vai atrair a ex-ministra do Meio Ambiente de Lula. Aliados de Aécio Neves começam a esboçar uma lista de integrantes do PSB e do grupo político de Marina a ser procurados para construir as pontes de uma declaração de apoio da candidata derrotada.
Os tucanos apostam que os ataques da campanha petista e o discurso
mudancista de Marina vão levá-la a apoiar Aécio. O diretório paulista do
PSB é um dos caminhos para atrair o partido de Marina. O presidente
regional da sigla, Márcio França, foi eleito vice-governador ao lado de
Geraldo Alckmin. Fora isso, o PPS, que apoiou a ex-ministra, é presidido
por Roberto Freire, aliado tradicional do PSDB. Outro alvo prioritário é
o ex-tucano Walter Feldmann, conselheiro político de Marina. (Correio e
Agências de Notícias)
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