Translate

;)

CONDESCO DE VOLTA

O blog Condesco está de volta.
E dessa vez estamos com notícias cada vez mais atualizadas.
A gradecemos a sua visita. Se caso tenha problemas com o blog entre em contato através do nosso e-mail: jornal.correiodosertao@gmail.com.
Um forte abraço da nossa redação a todos os nossos leitores.

Deixe seu comentário




Se possível, deixe nos comentários notícias ou acontecimentos de seu país.

Ou se preferir envie uma e-mail para: jornal.correiodosertao@gmail.com

Você vale muito para nós!!!



quinta-feira, 29 de novembro de 2012

'Agora a vaca atolou', diz ex-advogado de Bruno, que prevê pena de até 25 anos para o atleta

Rayder Bragon
Do UOL, em Belo Horizonte


Ex-defensor do goleiro Bruno Souza, o advogado Rui Pimenta, disse nesta quarta-feira (28) prever pena de 20 a 25 anos para o ex-cliente depois que Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, assumiu em juízo ter levado, a mando do atleta, Eliza Samudio para supostamente ser morta em Minas Gerais.
“Agora a vaca atolou", disse Pimenta. “Tanto é que os advogados (do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos e o novo advogado de Bruno) estão correndo para tentar anular o julgamento. Acho que ele (Bruno) será condenado a 20 ou 25 anos de prisão, porque até então não existia nenhuma prova. Mas o Macarrão fez surgir uma prova no processo. Os jurados vão aceitar tudo o que o promotor falar”, afirmou Pimenta.
A declaração do ex-braço direito do atleta a que se refere o advogado foi dada durante seu interrogatório no julgamento que o condenou a 15 anos de prisão, em regime fechado, pela morte da ex-amante do goleiro. O júri popular ocorreu na semana passada, no Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte).
Pimenta foi desconstituído por Bruno (o réu afirmou que não desejava mais ser defendido pelo advogado) no dia 20 deste mês, durante o andamento do júri popular na qual o jogador participava juntamente com Macarrão e mais três réus. O goleiro alegou ter se sentido “inseguro” com a conduta de sua defesa, até então tocada pelo advogado.
Pimenta nega que sua retirada da defesa do goleiro tenha sido uma maneira de postergar o julgamento de Bruno e disse ter sido contrário ao adiamento. “Eu vinha conversando com o Bruno, e ele tinha muita confiança no Macarrão. Ele achava que o Macarrão poderia assumir (o crime) para ajudá-lo. Mas acontece que deu tudo errado. O certo era eles serem julgados juntos. Foi um tiro no pé que o Bruno deu”, afirmou.
O advogado afirmou ainda representar o goleiro em um habeas corpus impetrado no Supremo Tribunal Federal (STF), que ainda não foi julgado pelo colegiado da 2ª Turma do Supremo.
O advogado diz ter esperança que o pedido prevaleça e o goleiro seja liberado da penitenciária de segurança Máxima Nelson Hungria, em Contagem, para aguardar o julgamento em liberdade. O UOL não conseguiu contatar o advogado Leonardo Diniz, defensor de Macarrão, nem Luiz Adolfo da Silva, novo advogado do goleiro.
Adolfo Silva havia informado que entraria nesta terça-feira (27) com um pedido de anulação no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) do julgamento de Macarrão e de Fernanda Castro, ex-amante do goleiro Bruno, condenada a cinco anos em regime aberto por envolvimento no caso. Já Ércio Quaresma, advogado do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, entrou com pedido semelhante no TJ-MG no dia 22 deste mês.
Desmembramentos
O júri popular sobre o sumiço de Eliza Samudio começou no último dia 19 de novembro, com cinco réus. No entanto, três deles obtiveram o desmembramento do julgamento, por ordem da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do 1º Tribunal do Júri de Contagem, e a nova data passou a ser o dia quatro de março de 2013.
O primeiro a ter o julgamento desmembrado foi o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. Os advogados do homem apontado como o executor de Eliza Samudio haviam abandonado o plenário, ainda no dia 19, afirmando ter havido cerceamento de defesa. Como Santos não aceitou ser representado por um defensor público, a juíza desmembrou o julgamento dele e prosseguiu com o dos demais réus.
Em seguida, foi a vez de a ex-mulher do goleiro, Dayanne de Souza, também ter o julgamento postergado.  Depois de desconstituir Rui Pimenta e concordar em continuar a ser defendido pelo advogado Francisco Simim, o jogador passou a alegar que não queria prejudicar a defesa de Dayanne, ao ter que dividir com ela os serviços do advogado Francisco Simim, que atuava tanto na defesa do goleiro quanto na da ex-mulher do atleta. Bruno tentou também retirar Simim, mas a juíza não concordou.
O promotor Henry Castro então solicitou a permanência de Simim apenas na defesa do goleiro e o adiamento do julgamento de Dayanne de Souza, pedido acatado pela magistrada. Porém, no dia 21 de novembro, Simim entregou documento à magistrada no qual nomeava o advogado Lúcio Adolfo da Silva para assumir o seu lugar.
Por sua vez, Silva pediu à Marixa Rodrigues que suspendesse o julgamento do goleiro para ele se inteirar do processo, que contém 15 mil páginas. Apesar dos protestos do promotor, a juíza concordou com a solicitação do novo advogado. No final, a magistrada determinou o dia quatro de março como sendo a data para o início do julgamento dos três réus.
Elenílson Vítor da Silva, ex-caseiro do sítio do goleiro Bruno, em Esmeraldas (MG), e Wemerson Marques de Souza, amigo do goleiro, também vão a júri popular, mas ainda sem data definida. Os dois, além de Dayanne, respondem ao processo em liberdade.

Polícia prende homem com lista com nomes e rotina de PMs


DE SÃO PAULO

A Polícia Civil prendeu ontem um homem no Jardim Macedônia, zona sul de São Paulo, com uma lista com nomes e detalhes sobre a rotina de policiais militares. Na casa dele os policiais também encontraram 16 kg de cocaína, uma metralhadora 9 milímetros e cinco bananas de dinamite.
Em carta, traficante justifica morte de PM em São Paulo
O vidraceiro Fábio Silva de Souza, 24, foi preso por volta das 10h30 após uma denúncia anônima por policiais do 73º DP (Jaçanã), que investigavam o tráfico de drogas na zona norte. De acordo com polícia, Souza distribuía drogas para micro-traficantes da região.
A polícia também investiga se Souza tem ligações com a facção criminosa PCC. Ele foi autuado por tráfico de drogas e posse ilegal de arma.
A polícia não revelou os nomes dos PMs que estavam na lista e nem se algum deles está entre os 96 policiais assassinados neste ano.
ITAQUAQUECETUBA
Na terça-feira, a polícia apreendeu documentos que comprovariam que o PCC ordenou a morte de policiais militares.
Os papéis foram apreendidos na casa de Cícero Júlio Machado Lopes, o Juninho, 36, em Itaquaquecetuba (Grande SP). Ele é apontado como um dos chefes do tráfico na região de Mogi das Cruzes.
Entre os documentos apreendidos pelos policiais do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) está uma carta, com data de 9 de julho, em que Lopes justifica o assassinato de um policial após uma discussão em um baile funk.
Divulgação/Polícia Civil de SP
Documentos apreendidos pela polícia com traficante suspeito de ligação com o PCC
Documentos apreendidos pela Polícia Civil na casa de Cícero Júlio Machado Lopes, o Juninho, 36
"Essa situação só ocorreu por o mesmo (PM) ter se apresentado (sic) como polícia", diz um dos trechos da carta.
Lopes estava foragido desde maio, quando não retornou para o presídio de Valparaíso da saída temporária do Dia das Mães.
"Ele cumpria pena por tráfico de drogas e recebeu direito de sair da cadeia no dia das Mães. Aproveitou o benefício para matar o policial e fugir", disse o delegado Sérgio Alves.
A polícia ainda investiga qual PM foi morto pelo traficante.
Os policiais também apreenderam na casa de Lopes a contabilidade do tráfico de drogas, lista com nomes de novos integrante do PCC e três "salves" -- comunicado enviado pela cúpula aos membros da facção.

STF conclui definição das penas para os 25 condenados do mensalão; 13 réus irão para a prisão

Do UOL, em Brasília


O STF (Supremo Tribunal Federal) concluiu nesta quarta-feira (28) a definição das penas para os 25 réus condenados no processo do mensalão e 13 deles irão para a prisão, incluindo o ex-ministro José Dirceu. Penas superiores a oito anos devem ser cumpridas em regime fechado.
Entre quatro e oito anos, as penas são cumpridas em regime semiaberto e o condenado volta para dormir na prisão. Quando forem inferiores a quatro anos, podem ser substituídas por penas alternativas, como pagamento de salário mínimo e perda de direito político. A fase para fixação das punições consumiu dez sessões da Corte. Dos 37 réus da ação penal, 12 acabaram absolvidos.
As penas ainda podem ser revistas pelos ministros até o final do julgamento, que deve ocorrer na semana que vem.

REGIME FECHADO

José Dirceu

Ex-ministro da Casa Civil no governo Lula, José Dirceu foi condenado a dez anos e dez meses de prisão pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha. Ele terá ainda de pagar multa de R$ 676 mil. Dirceu começará a cumprir a pena em regime fechado, mas poderá pedir a progressão de regime após 1/6 da pena, ou 1 ano e 9 meses. "Os motivos que o conduziram [Dirceu] a praticar o crime de corrupção ativa são extremamente graves. O crime foi praticado porque o governo federal não tinha a maioria na Câmara dos Deputados e o fez por meio da compra dos votos, por meio da compra dos líderes [dos partidos]", afirmou Joaquim Barbosa à época da fixação da pena.
 

REPERCUSSÃO SOBRE O JULGAMENTO

Delúbio Soares

O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares foi condenado aoito anos e 11 meses de prisão pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha, além demulta de R$ 300 mil. "[Delúbio era] incumbido de indicar a Marcos Valério quem, quando e quanto deveria ser pago a título de propina, para efeito de corrupção no Legislativo. [Era] Estreitamente ligado a José Dirceu, comandante dessa epopeia", disse o relator.
 

João Paulo Cunha

O deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) foi condenado a nove anos e quatro meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, peculato (desvio de recursos públicos) e lavagem de dinheiro. Com isso, o réu terá de cumprir a pena em regime fechado, já que a condenação foi maior do que oito anos. Ele também terá de pagar multa de R$ 360 mil.
 

Marcos Valério

Acusado de ser o operador do mensalão, o publicitário Marcos Valério deve ser condenado a 40 anos, um mês e seis dias de prisão pelos crimes de corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e evasão de divisas. Além do tempo de prisão, ele terá de pagar uma multa de R$ 2,78 milhões. A Suprema Corte ainda precisa proclamar o voto sobre a sua dosimetria(cálculo das penas).
 

Ramon Hollerbach

Ex-sócio de Valério, Ramon Hollerbach foi condenado por evasão de divisas, corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. A pena total ficou em 29 anos, sete meses e 20 dias e uma multa total de R$ 2,8 milhões.

Cristiano Paz

O publicitário Cristiano Paz, também ex-sócio de Valério, foi condenado a 25 anos, onze meses e 20 dias de prisão pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato e lavagem de dinheiro. Além disso, ele terá de pagar uma multa de aproximadamenteR$ 2,5 milhões. Para o relator, Joaquim Barbosa, Paz participou de "toda uma parafernália, um mecanismo bem azeitado de desvio de recursos públicos".
 

Simone Vasconcelos

Ex-funcionária de Valério na agência SMP&B, Simone Vasconcelos foi condenada a 12 anos, sete meses e 20 dias pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de divisas. Ela também foi condenada a um ano e oito meses por formação de quadrilha, mas a pena prescreveu. Ao todo, a ré também foi multada em R$ 374 mil.

Rogério Tolentino
 
Advogado de Valério e acusado de receber empréstimos fictícios que abasteceram o mensalão,Rogério Tolentino foi condenado a 8 anos e 11 meses de prisão, mais multa de R$ 404 mil, pelos crimes de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e corrupção ativa.
 

Kátia Rabello

Ex-presidente do Banco Rural, Kátia Rabello teve a sua pena fixada em 16 anos e oito meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, gestão fraudulenta e evasão de divisas, além de multa que passa de R$ 1,5 milhão. Na época do mensalão, ela dirigia a instituição que, segundo a decisão do Supremo, colaborou para que o grupo de Marcos Valério fizesse pagamentos a parlamentares e pudesse ocultar a origem ilícita do dinheiro público desviado.
 

José Roberto Salgado 

O ex-vice-presidente do Banco Rural José Roberto Salgado foi condenado a 16 anos e 8 meses de prisão e multa de R$ 926.400 pelos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e gestão fraudulenta.
 

Vinícius Samarane

O terceiro réu do núcleo financeiro condenado no processo do mensalão, Vinícius Samarane, ex-vice-presidente do Banco Rural, foi condenado a 8 anos, 9 meses e 10 dias de reclusão. Ele também deverá pagar multa no valor de R$ 552.000 (os valores ainda deverão sofrer correção monetária).
 

Henrique Pizzolato

O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato recebeu uma pena total de 12 anos e 7 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro e também deverá cumprir ao menos parte da pena na cadeia.
 

Pedro Corrêa

O deputado cassado Pedro Corrêa (PP-PE) foi condenado a 9 anos e 5 meses de prisão e multa de R$ 1,08 milhão no julgamento do mensalão. Ele teria recebido, junto a outros parlamentares, R$ 2,9 milhões para votar a favor de matérias do interesse do governo federal durante o primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva.