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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

'Reconhecemos as dificuldades', diz Alckmin após trocar secretário


Ferreira Pinto deixa Secretaria da Segurança após onda de violência.
Ex-procurador-geral de Justiça Fernando Grella Vieira será o substituto.

Do G1 São Paulo
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse, nesta quarta-feira (21), que reconhece as dificuldades que o estado enfrenta com a onda de violência e que o trabalho será redobrado. Alckmin anunciou nesta manhã a exoneração do secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto.
"Nós reconhecemos as dificuldades que estamos passando e vamos nos empenhar de forma redobrada neste trabalho", disse Alckmin.
O ex-procurador-geral de Justiça Fernando Grella Vieira assumirá o cargo na quinta-feira (22), segundo Alckmin. A mudança no gabinete de Segurança ocorre no momento em que o estado passa por uma onda de violência. Desde o início do ano, 93 policiais foram mortos em São Paulo. Além disso, a região metropolitana vem registrando média de assassinatos por dia maior que verificado no mesmo mês do ano passado.
Segundo o governador, Grella tem "grande experiência", tendo atuado por quase 30 anos como promotor e procurador. "Está preparado para a gente dar mais um avanço e São Paulo continuar sendo um dos estados mais seguros em termos de segurança do Brasil", disse.“O secretário Ferreira Pinto trabalhou conosco quase sete anos, foi um bom secretário de Administração Penitenciária e secretário da Segurança Pública, colocou o cargo à disposição”, disse o governador após evento na Zona Norte de São Paulo.
Alckmin afirmou que o combate à violência é um trabalho que envolve todo o governo. “(É necessário) todo o empenho neste trabalho para garantir a segurança, fortalecer a segurança em São Paulo, proteger a população e combater o crime, seja ele organizado ou não organizado, de todas as formas”, afirmou o governador.
ferreira pinto e grella (Foto: Reprodução/TV Globo e Divulgação/MP)Ferreira Pinto (à esquerda) será substituído
por Grella (Foto: Reprodução/TV Globo e
Divulgação/MP)
Alckmin disse que Ferreira Pinto pediu exoneração. O ex-secretário, entretanto, informou ao jornalista César Tralli, da TV Globo, por telefone, que o cargo foi pedido por Alckmin para realizar mudanças na política de segurança do estado diante da crise.
Polêmica com governo federal
No final de outubro, Ferreira Pinto e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, trocaram farpas. Cardozo deu declarações informando que ofereceu ajuda a São Paulo diante da onda de violência dos últimos meses, com o assassinato de dezenas de civis e policiais militares. Ferreira Pinto negou ter recebido a oferta, acrescentando que a afirmação de Cardozo teve fins políticos, já que o anúncio foi feito um dia antes do segundo turno das eleições municipais.
Em seguida, os governos paulista e federal anunciaram, no dia 6 deste mês, uma ação integrada de combate à violência. A parceria foi firmada em torno de seis pontos: criação da agência de atuação integrada, ações relacionadas ao sistema prisional (que inclui transferência de presos), ações de contenção nos acessos ao estado, combate ao crack, possibilidade de criar um centro pericial e criação de um centro de comando de controle integrado.
Do começo do ano até esta terça-feira (20), 93 policiais militares foram assassinados em todo o estado de São Paulo. Ao longo do ano, o governo do estado também registrou alta no índice de crimes contra a vida (homicídios dolosos e latrocínios), conforme balanços da Secretaria da Segurança Pública (SSP).
A onda de violência começou após seis homens serem mortos por policiais das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) no estacionamento de um bar na Penha, no dia 29 de maio. Uma testemunha afirmou que um suspeito foi preso no local e executado na Rodovia Ayrton Sennna.
Um balanço divulgado em outubro pela SSP apontou alta significativa nos índices dos chamados crimes contra a vida em setembro em comparação com o mês de agosto. Em outubro, um informativo interno da Polícia Militar pede para seus comandados não reagirem a assaltos quando estiverem sozinhos. O boletim "Patrulheiro" publicou que o policial é “um alvo em potencial, mesmo de folga” e, por isso, precisa tomar medidas de segurança.
Novo secretárioO procurador-geral de Justiça Fernando Grella Vieira, de 54 anos, foi secretário da Procuradoria de Justiça Cível do MP e vice-presidente da Associação Paulista do Ministério Público.
Ele já foi secretário-geral da Confederação Nacional do Ministério Público e atuou no Congresso Nacional no acompanhamento de reformas constitucionais (administrativa, previdenciária e judiciária).
O procurador foi presidente do Conselho Nacional dos Procuradores Gerais de Justiça dos Estado e da União nos anos de 2010 e 2011, membro do Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo, e representou o MP brasileiro no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República.

Madrugada violenta
A madrugada desta quarta-feira também foi marcada pela violência. Entre a noite desta terça e esta madrugada, sete pessoas morreram na capital paulista e em Itaquaquecetuba, Guarulhos e Osasco, na Grande São Paulo. Quatro dessas vítimas foram mortas em ataques feitos por criminosos em motos. Um ônibus foi incendiado na Zona Leste - ninguém ficou ferido.
O número de mortes nesta madrugada é superior à média diária de assassinatos no mesmo mês do ano passado, que foi de  6,6 vítimas.

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