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terça-feira, 1 de junho de 2010

Diretora do Municipal comemora a reinauguração do teatro

Após dois anos e meio de obras de restauro, sob os cuidados de 950 operários e 350 restauradores, o Theatro Municipal do Rio abriu as portas em grande estilo no último dia 27. Autoridades e artistas convidados prestigiaram as apresentações da Orquestra Sinfônica, do pianista Nelson Freire, da bailarina Ana Botafogo e de consagrados cantores de ópera.
Com investimento de mais de R$ 75 milhões, o novo Municipal conta com 615 novos lustres, 1.587 luminárias especiais e mais de 200 mil folhas de ouro, que conferem ainda mais charme ao palácio, que está prestes a completar 101 anos, em julho.
O sucesso do resultado é indiscutível, mas você conhece quem esteve à frente da empreitada durante os últimos 850 dias, trabalhando mais de 14 horas diárias, na maior obra que o Theatro já recebeu desde sua inauguração, em 1909? A diretora do Municipal do Rio, Carla Camurati, dedicou sua “obsessão” por trabalho, para que tudo estivesse perfeito até a inauguração.
- Sou obsessiva por personalidade. Algumas vezes isso é um defeito. Dependendo da hora, vira uma qualidade – sentencia a diretora.
Com a reforma concluída, Carla desabafa que foi alvo de severas críticas quando decidiu deixar o prédio fechado durante 18 meses, no ano de seu centenário, e adiar a inauguração por duas vezes.
- Não poderia abrir de qualquer jeito. Quando a gente começou a tirar as camadas de pintura feitas nas várias reformas, começamos a ver que tinha outro teatro ali debaixo, o teatro original. Eu ficava “apanhando” nos jornais, era gente reclamando que o teatro não estava aberto e o prazo não era cumprido. Falavam como se estivesse reformando o banheiro de casa, como se eu não tivesse uma responsabilidade de fazer o melhor com o dinheiro público em um prédio público – afirma.
Marcar a retomada do cinema brasileiro, com o filme Carlota Joaquina, que atingiu a marca de mais de 1,5 milhão de espectadores, em 1995, não foi tão desafiante quanto gerir as obras do teatro.
- Este período foi difícil. Quando a secretária de Cultura, Adriana Rattes, me convidou, sabia que teria uma grande obra pela frente. Precisava equilibrar isso emocionalmente e tomar uma atitude interna mais profunda de como eu iria lidar com isso. Não aceitaria o cargo para ser infeliz. Não era simplesmente aceitar um trabalho. Arrumei um amante dodói, mas lindo, do qual eu teria de cuidar – conta a diretora do Municipal.

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